quinta-feira, 8 de julho de 2010

Leiam com ATENÇÃO

A FORMIGUINHA E A NEVE

Certa manhã de inverno, uma formiguinha saiu para o seu trabalho diário.
Já ia muito longe a procura de alimento, quando um floco de neve caiu e prendeu o seu pezinho.
Aflita, vendo que não podia se livrar da neve, iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:
- Ó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prende o meu pezinho!
E o sol indiferente nas alturas, falou:
- Mais forte do que eu, é o muro que me tapa.
Olhando, então para o muro, a formiguinha pediu:
- Ó muro, tu que és tão forte, que tapas o Sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:
- Mais forte do que eu, é o rato que me rói!
Voltando-se então, para um ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:
- Ó rato, tu que és tão forte, que róis o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.
Mas o rato, que também ia fugindo do frio, gritou de longe:
- Mais forte do que eu, é o gato que me come!
Já cansada, a formiguinha pediu ao gato:
- Ó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho.
E o gato sempre preguiçoso, disse bocejando:
- Mais forte do que eu, é o cão que me persegue! Aflita e chorosa, a pobre formiguinha pediu ao cão:
- Ó cão, tu que és tão forte, que persegues o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E o cão, que ia correndo atrás de uma raposa, respondeu sem parar:

- Mais forte do que eu, é o homem que me bate!
Já quase sem forças, sentindo o coração gelado de frio, a formiguinha implorou ao homem:
- Ó homem, tu que és tão forte, que bates no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho.

E o homem, sempre preocupado com o seu trabalho, respondeu apenas:

- Mais forte do que eu, é a morte que me mata.
Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava, a pobre formiguinha, suplicou:
- Ó morte, tu que és tão forte, que matas o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E a morte impassível, respondeu:
- Mais forte do que eu, é Deus que me governa!
Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho:
- Meu Deus, tu que és tão forte, que governas a morte, que mata o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E Deus então, que ouve todas as preces, sorriu, estendeu a mão, por cima das montanhas e ordenou que viesse a primavera.
No mesmo instante, no seu carro de veludo e ouro, a primavera desceu por sobre a Terra. Enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.
E vendo a formiguinha quase morta, gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado.
Onde não há inverno, onde o sol brilha sempre, e onde os campos estão sempre cobertos de flores!



No final da história você sempre precisa de DEUS,porque quando você mais precisa você pode não ter um amigo,uma pessoa com quem você possa contar.DEUS está acima de tudo,no comando de tudo,intão não peça a ninguém,vai diretamente à Ele,porque só Ele te ajuda,só Ele sabe como te ajudar.

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